sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ca(r)minho...V(i)DA


Texto de 2011 de algum dia que não anotei =) mas tudo está em mim:

Eu tenho um coração no peito.
É um coração cheio de vida e de amor.
Talvez mais do mesmo ou mais de nada.
É um coração indeciso. Incerto. Inocente.
É um coração teimoso, que ainda acredita nas pessoas em suas essências.
Apesar de que acreditar é só um processo, porque há tantos densos.
Eu não sei. Eu estou tentando me descobrir agora, entende?
Eu preciso me descobrir, não que isso seja uma indecisão, ou esteja perdido.
Não é isso. Não que eu esteja em uma guerra. Mas é preciso descobrir a si mesmo
Saber qual é minha estrutura, para entender se é preciso desistir, ou resistir, ou (re) começar.
Estou ferido. Não posso deixar de afirmar isso, mesmo que pareça ridículo.
As pessoas são coisas verbais e tocáveis. Elas protegem e machucam e criam contos de algodão.
Eu preciso seguir o meu coração. Ele está cansado de sentir dor  e perdoar e ver tudo sendo repetido.
Eu falei pra mim mesmo: “eu quero sentir isso. Eu quero sentir essa dor. Quero tocá-la!”
E como me doeu.
É a vida, não é mesmo? A gente deve sentir com o coração. É...porque é a maneira mais
Sincera de você alcançar você mesmo do seu jeito e do seu sangue.
Eu pontuo nuvens agora.
E a vida está me ensinando a continuar este coração meio cheio de amor e de ventos e de brisas.
Eu quero perdoar sem amanhã, quem me apertou de incertezas e me feriu.
Eu quero poder acreditar nas pessoas. Eu sei que sou complexo e abandono quem é injusto
Comigo. Mas eu quero dar uma chance e de novo e de novo e outra vez.
Eu fico sorrindo com minha própria respiração e isso é tão bom.
Beijos. Por um novo  (re) começo.


Ouvindo Adele: Someone Like You...e seguindo por este caminho (foto) que parece tanto comigo....

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Por um novo lugar!

Um entardecer de agosto.

=) Estava pensando hoje: a gente planeja tanto, risca tanto, caminha para tantos lados e gasta quase todas nossas energias e esperanças em algum horizonte que parece o mais certo o mais feliz. Quando a gente menos espera a oportunidade surge. A oportunidade que o  coração escolhe como caminho e mesmo que todos digam que você vai sofrer, que você é o cara mais louco e irresponsável da vida... é esse o caminho que meu coração quer seguir, mesmo que ele esteja um pouco denso para alguns, mas o que importa? Todas as (in) consequência de minhas decisões, meus (des) compassos estarão sob minhas costas! Eu sou o responsável por mim e eu tenho que me salvar. Risos! Não que eu esteja desperado entre a morte e a vida - não é isso. Eu não posso ficar parado. Eu preciso romper meus medos. Eu preciso construir meu caminho. Eu não posso prorrogar nada, até porque chega uma hora que você decide e sente que o momento é agora, não é daqui a pouco daqui 3 meses. A gente é feliz agora. A vida escorre dentro nossas mãos como uma água num papel branco.

Estou feliz e isso para mim é importante. Sei que estarei pagando algum preço por não estar mais aqui, ou por me afastar de muitas pessoas que amo, mas a gente paga o preço para tudo nessa vida. Eu só quero ser feliz e tenho êxtase imenso por decidir sobre meu próprio caminho, aonde vou, ou como caminhar. Sim, isto pode ser liberdade, mas eu chamo de caminho. Eu chamo de um novo horizonte pluralista, vermelho cheio de asas simplistas com corações densos. Eu sou assim, meio sapeca, meio chato, birrento, e tenho a mania de pagar pra ver...eu quero sentir a profundidade das coisas e não tenho medo de arrebentar-me, porque tudo nesta vida vale a pena e todos os meus erros e acertos do passado firmaram o homem que sou eu...e quer saber? Eu faria tudo de novo igualzinho, porque eu sou o resumo de minhas (in) consequências... e falando baixinho: em algumas situações do passado eu fui tão forte, tão voraz e às vezes eu penso que talvez  eu não tenha essa força toda... Risos! Mas eu me sinto convicto de felicidade =)

Porque viver é sim: é você sentir a profundidade. É sorrir e ver que há amor em tudo... só é preciso sentir e tocar...atravessar com ser como se você precisasse dessa última substância: A VIDA!    Por Feliz AmOZ













quarta-feira, 15 de junho de 2011

perai

Vejo uma tela branca.
Um descompasso para ida de novas linhas. Eu vejo que tenho pouco tempo, mas o que tudo importa?
Estou feliz! Há em mim, borboletas vermelhas pálidas criando maremotos. Estou assustado com a velocidade das coisas. A velocidade do meu coração. A urgência do amor que tocou meu lábios solitários, inseguros, magoados. Estou surpreso pelo amor. Toda a voracidade, sutileza e compaixão estão no amor. É uma felicidade de força, de navegações montanhosas.
 

 Tudo está rápido. Estou com fome. Risos! É uma fome boa, entende? A substância que absorvi e absorverei me tornou melhor. Destrinchou paradigmas. Risos e risos. A gente sorri à toa, porque tudo parece coisa simples, como o vento sussurrado numa tarde de domingo.



Estou otimista com o que está processando. Sinto que posso alcançar muitas coisas. A gente pode sim, alcançar sonhos. É preciso lutar. Parar algumas coisas de perto, mas conseguir coisas lá no topo. A gente sofre e morde esperanças, mas vai dar certo. Estou convicto de que a força sutil que há dentro de mim me transformará no guerreiro perseverante, chorão, covarde, corajoso, humano. O guerreiro da vida. Minha e sua, lógico.


Eu sei que fazemos escolhas o tempo todo. As mínimas escolhas mudam totalmente nossas vidas. Mas sei lá! É pagar pra ver. A gente erra, acerta, erra, faz diversos papéis ridículos, mas a gente vive. A gente se torna melhor e o melhor de tudo é a gente se amar. Sou um conjunto de escolhas, algumas loucuras, mas quando olha para as loucuras - mesmo que eu tenha quebrado a cara - achei o máximo, valeu a pena!


Escolhas. Amor. Esperança. Amor-próprio. A gente tem que brilhar, tem que ser feliz. A hora? Pode ser agora? Pra quê adiar? Vou ligar pro meu amor e vou dizer: amo vc! Vou sorrir quando chegar em casa cansado e dizer: "que droga, estou cansado, mas vou estudar para ter um emprego melhor... e  vou poder estar numa praia bacana de sunga branca... risos".

Há pessoas especiais em nossas vidas. Pessoas que marcam, enchem e esvaziam. =) É meio que estranho isso. Mas nada melhor do que ter alguém que gosta de vc, que completa suas frases loucuras e sorri clichês. Nada melhor do que sorri com o olhar tranquilo e de "pode" de alguém que vc acha o máximo. Aquele olhar meigo, singelo, a maneira de coçar a cabeço, de sorrir dengos. =) Arranhando, que nem gato sapeca.



Vejo um futuro vermelho com voos de borboletas. Vejos possibilidades. Vejo que a luta deve ser imediata, instintiva, contínua. Todas minhas forças serão para um projeto pluralista. Risos! Estou sorrindo bobeiras de crianças quando recebem pirulisto de corações. Estou feliz, como um pássaro que voa, mesmo que exista o vidro, o poste, a baladeira, o fio elétrico, a pedra. Estou feliz por que estar feliz é viver as simplicidades das sensações. Estar trilhamente feliz é ganhar força do sentimento vermelho, para estar perto e VENCER. Quando tudo acabar (luta) vou estar aí, aqui, no presente de abraços.

Vou caminhar no sol de 38ºC. Vou sofrer, mas será que vai ser para sempre? Não, linda. Vou estudar. A gente é feliz, mas tem que batalhar para ficar ainda mais feliz.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sobre paciência

Acho que hoje preciso chorar. Chorar? MAs como? Tenho tempo para chorar? Se não tiver, posso criar, mas quero pensar que não tenho tempo para chorar. =( Mas é coisa de recomeço.  Ouvi coisas bacanas de um amigo, uns devaneios filosóficos, simples, compostos. É muito bom isso. Será que vai durar por muito tempo? Será que daqui a pouco não será mais um vazio pela saudade de conversas filosóficas, empregos perdidos, sonhos que não deram certo? Ridículo isso! Muito mesmo. É verdade. Durando, ou não, o que importa na vida em todas suas circunstâncias é o que ficou - a felicidade vivida, a experiência aprimorada. Boa parte das coisas sem/com seus pontos: fracos, fortes, passageiros, sempre de sempre =). 

Tem muito coisa boa por aí, né? Sempre olho além dos vidros do meu trabalho e vejo as folhas das árvores dançando ao vento, isso me deixa feliz e estritamente melancólico. !!! 

A gente tem que cultivar e respeitar nossas experiências. Moldar e sorrir, se possível, para nossas consequências, como se disséssemos: é mérito meu, se acertei, ou errei; o importante é que "vive", fui feliz, ou infeliz, mas vive e moldei realidades; talvez fui importante para muitos e valeu a pena sim. 

Resistir! Muitos dizem pra mim: resista, resista. Esse negócio de resistir parece coisa de defenda-se, use qualquer escudo. Sei lá. Quero mesmo é avançar. Avançar desprotegido, para ficar com pernas resistenter e peito firme. Quero ousar possibilidades. Ousar todas e tingir meu corpo de coragem e covardia, para correr quando quase for eliminado. Risos. Maludo, né?

Muita coisa para separar. Quero separar e misturar coisas também.

=_´   Ouvindo a música de " Tô fazendo minha parte" de Diogo Nogueira. -> "Todo mês recebo um salário covarde". Risos. Fiquei PUTO com isso

domingo, 1 de maio de 2011

Pensamentos de caminhos.

Os rancorosos têm medo
De transmitir o sentimento
Incomum.
Os vazios marcam n
Nas falas fracas, quebradiças
Carentes de compaixão.
Os inseguros marcam
O que não podem fazer.
Os infiéis cobram a segurança
De outrem.
Os insistentes batem a porta
Sem pensar.
Os escritores ousam a própria
Vida na liberdade de mudar.
Os tortos só mudam o jeito
De caminhar.
Os filósofos receiam convivcções 
Como novas grossas
Ramas carnívoras.
A política é um coração limpo
Em um Museu.
A religião é a sensação das
Mesmas razões de completude.
Os ouvidos poluem.
O sol pontua a escuridão.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Compassos sem traços. Alguns pensamentos. Algumas frases, reflexões.

 
"Ele só ouvia as teclas - tec tec tec tec. Consecutivas. Tudo estava na véspera. O amor esperava o dia amanhecer. A esperança esperava o tempo, para amadurecer. O coração aguardava o toque, para receber o sangue e viver. O tempo esperava a onda do mar. E ele: o encontro, como se não tivesse todo o tempo do mundo. FF! Maranhão."
"Meu coração está fazendo uma solicitação! Solicitação cheia das almas dos meus desejos perdidos."
 "Ela olhava para o céu cinza. Olhos trêmulos. Olhar vago. Baixou a cabeça. Apesar de condenada, ele ainda acreditava que tudo poderia ter sido diferente!"

"Carrego um mar de lágrimas nos olhos!"


"Pontuo o ponto simples, como se desejasse pausar a rapidez dos dias."


"Meus lábios ressecaram. Meus dedos, feridos. Minhas mãos, desiludidas. Meu coração: louco desorbitado, bate verozmente como uma esperança preta."


"Se eu tivesse asas, meu pai, eu estava voando ao lado do meu amor, com toda velocidade - a cada segundo - por amor." 

" Ele sorria bastante. Aproximei-me! Ele estava com os olhos de nunca, com o brilho mais simples da água. Virou a tela do celular: - olha, Fabrício, é ela! Sorri a alegria mais convencida do amor. Olhei para ele - perdi-me na surpresa de seus cabelos brancos, rosto sofrido, sua mãos cortadas. Sorrimos o silêncio da vida."

" - Você não viu? / - Ele preenche os espaços!/ - Você não tem medo disso?"


" O que posso fazer? É dar corda para o tmepo! É não fazer nada para saber aonde tudo vai dar. É coisa de gente egoísta, eu sei, mas acreditei no que você disse."

"Sexo por sexo? Pode acreditar que é mané!" 


" Acho que sempre amanheço inchado pela manhã - as marcas dos meus anéis de sempre são maiores."


" Tudo seria perfeito: ele levantou cedo. Ligou o computador. Alimentou sua gatinha com amor, mas o café; o café acabou e a chuva continuou na orquestra reta."


Sul do Maranhão. Por Fabrício Lima.

sábado, 9 de abril de 2011

Vida

Às vezes penso que minha vida é um rascunho contínuo de antagonismos do querer viver e evoluir. Um rascunho prorrogável ao infinito. Sinto-me amendrontado por constantemente rascunhar em apagar o desejo de viver em riscos finos, inflamáveis.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Para uma amiga: Michele Schereiber

O céu de antes e hoje.

Ainda ouço seus passos na calçada.
Seus gritos alucinantes.
Tudo isso seria sua chegada.

Tenho saudades.
Foram tempos bons.
Dias de risos loucos sob
os corredores da Escola
triste, parada.

Alegrávamos tudo e todos.
Tudo era bom.
Só me resta as recordações.

Tenho saudades.
Amigos não se separam assim.
Você ainda está aqui, sorrindo.

Ainda me vejo lá
sentado sob o banco
contando sonhos, projetos.

Este céu continua sendo o mesmo
desse tempo bom.
Continuo sendo o mesmo na lembrança saudosa.

Lima, Fabrício. EM 16 de março de 2011, tarde.

domingo, 27 de março de 2011

Não acredite em mim. Sofro tanto que transbordo em amor. Se eu me entendesse teria me dopado de desculpas.

Não, isso não é meu. Na verdade sou cheio de incertezas. Estou me contradizendo? Olha no meu olho. Vira! Olha! Sente meu coração! Minhas mãos estão trêmulas. Tudo bem... Mas vira; tira; sintoniza; ameniza meu coração. Não consigo respirar. Meu sangue está congelado. O meu amor precisa ser bombardeado para seu corpo. As imensidões me destruiram. Se você não estiver mais aqui, eu ... vou chorar. Para, não faz isso. Estou ferido. Minhas mãos sangram. Tenho que segurar esse vidro, para não quebrar ainda mais. Os restos são meus remendos. O mundo vai parar agora. Não acredite no amanhecer, porque queima. Até o luar o sol te fez vapor. Os céus não comportam mais estrelas. Os socorros são em vãos. Meus passos caminharão na rua silenciosa, sossegada. Lembrarei de tudo. Inventarei as lembraças cheias de esperanças vagas, sem rimas e sem felizes para sempre. Há uma bomba atômica dentro de mim. A todo instante sua chave faz falta... Sem pontos... ró- tulos...


""
Es - trelas. Não cabe mais.

O Farias falou em estrelas e eu não paro de pensar nelas.
Há uma estrela no céu escuro.
Os escuros que são nossos.
Vossos, sem agente, ou aderentes.
Veja, encontre.
O brilho que há no horizonte vertical
É o infinito do brilho de um coração
Ardentes
Sem amarelos, porque você não viu
Sem esperança, porque você dura.
Eu sei que um dia você vai cair.
Não quero isso.
Quero cair por você.
A minha felicidade
É sofrer.
Intensidade.
Saudade.
Tranquilidade.
Eternidade falsa.
O Lemes bem que me falou:
Cadente. Velocidade. Intensidade.
Ai, eu sei que você não vai voltar.
Fui veloz demais. Intenso demais.
Brilhei muito e você não viu.
Vou cair para proteger sua felicidade.
Nos restos do planeta
Serei um
Pingo
Vermelho, ferido
Olhando uma estrela
Impossível.
Impossivel.
Sou caído." 

Depois procuro a foto de uma estrela. Você acha que estrela cola? Cola e solta!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Uma noite rápida no Facebook. Vários textos. Muitas sensações.

Fiquei meio pirado nesse dia. Estava sentindo tanta saudade. Ah, mas agora eu sofro sozinho e isso é bom. Pelo menos eu tive uma felicidade singela. Continuarei sorrindo por ai. Borboletas? E tem vermelhas? Risos. Você não está pensando a mesma coisa que eu, eu sei, desculpa. Bem, compilo abaixo - a pedido de Lemes e por uma iniciativa minha - alguns textos de uma noite estranha no Facebook:

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Se começo, quero começar. Se termino é para continuar.
por Fabrício Lima, quarta, 16 de março de 2011 às 22:27

Estou tão louco, que não consegui colocar
crase em no a maiúsculo de às vezes.

Tenho um agonia quadrática na garganta.
Ah, não sei.
O meu coração é redonho
Talvez por isso que ele sempre
Salta à boca.
[risos escondidos].

Isso reafirma: se espero, entonteço.
Se ajo, altero.
Se luto, perduro.
Se choro, relaxo.
Se altero o relaxo, perduro andorinhas
Em caminhos estranho,
Mas que distinguem
Minha realidade.

Rea - li - da - de
Selvagem.

Sou uma cachoeira
Cheio de pingos
de silêncio.
O Vento tem que entrar nessa?
E a concordância, tem que
concordar com isso tudo?
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Se condiciono-me, então me mantenho limitadamente: um talvez perdido no sempre.

por Fabrício Lima, quarta, 16 de março de 2011 às 22:22
Não me importo como  escrevo.
Sei que falo muito.
Quem fala demais se expõe.
Mas sou um oposto escrito, ou
um sinônimo antônio no subjetivo.

Sub-jetô-me aos pulsante-s.
Por mim não me basto.
Basto-me a cada instante que respiro.

Des-tilas, se quiseres.
Se penso, logo sou  animal.
Se sou um animal, sou humano.
Se humano sou, coração tenho.
Coração irracional na ação planejada.

Os contraditórios são meus.
Coletei todos.
Todas as esperanças estão em mim.


Sofro pelos jamais.

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Posso sorrir, se você brilhar e rir!

por Fabrício Lima, quarta, 16 de março de 2011 às 22:17
Não me importa se sei de tudo. Não me interessa se o Planeta está na minha órbita.
Meu infinito é você.
Minhas hipérboles pluralistas são tuas.
Há um coração no meu peito, que não é meu.

O mundo é pequeno.
Sinto que você está perto.
Cada vez mais perto.
O sol brilha você.

Vou cultivar meu jardim sombrio.
Com várias rosas sem espinhos.
Não sinto mais nada.

Você não é o meu caminho
A escolha é minha.
Se sigo, seremos a eternidade na completude encontrada.

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Há uma maçã. Gosta de vermelho. Ainda é uma metade.
por Fabrício Lima, quarta, 16 de março de 2011 às 22:09

Ouço devaneios; muitos, por sinal. Sinto falta. Vejo você em tudo. É tanto aperto... parece que não tenho muito tempo. Há (des) constroles e é tão bom sentir isso. É como morrer e saber que se pode viver novamente. Não fale em tempo para mim. Somos nós, os responsáveis por tudo isso. Sou um remendo da vida. Se ainda há algo inteiro, despedaço-me novamente. SEi que um dia vai embora. Não quero chamar você. sEi! sEi! Não viu?   

Noite. Sem calor, ou frio. PErdido no tempo, no tempo todo do mundo.

AS coisas que a gente sente. Maiúsculas e minúsculas. Juntas, ou não.

Nossa, tem um tempão que não venho aqui. Tantas coisas me aconteceram: tive novas experiências; briguei comigo mesmo; entrei em confusões; brigaram comigo. Risos. Tantas coisas, né? A vida é uma coisa. Sim, uma coisa que a gente pinta de várias maneiras e mesmo que não façamos nada, a tinta um dia desmancha e temos que (re) fazer tudo novamente. Acho que me refaço o tempo todo. Fico inseguro quando digo que "acho" alguma coisa de mim - eu teria que ter  a certeza de mim mesmo, do que sou, sinto, olho, não é?! Falando em sinto... estou sentindo tantas loucuras hoje - falei até pro Lemes, como ele tem a coragem de ler essas loucuras; mas na verdade senti tantas coisas últimamente, mas o problema é que são as razões do meu coração. Ele [coração] até queria amar - pensou, tentou, mas viu que.... não sei se posso dizer: impossível. É isso. A gente sofre tanto que acha impossível amar. Não é isso. Quero alguém sim, que cuide de mim, que abrace, beije, me morda, que batalhe comigo. Mas isso é difícil. Talvez o conceito de que melhor sozinho do que mal acompanhado é cabível. Acho que o negócio está tão bagunçado, que eu deveria orgazinar: NÃO SOU FODA! É isso! Tudo ficaria mais fácil. Eu não me decepecionaria tanto e nem tiraria agulhas do meu peito. Sempre gosto de soltar um "sei lá". Mas sim. Fico meio que machucado quando conheço alguém, que me dá esperanças, mas lá no fundo só quer brincar. Ai, sou feito de amor. A cada olhar é uma esperança. Não fico com medo de tentar. A felicidade é um troço tão bom. Uffffff! Tenho que parar de pensar essas coisas. Vão achar besteira! Se eu pudesse, compraria várias malas, colocaria os ferros do meu corpo lá e depois sairia voando à lua, com um sorriso de completude. Risos! Nem tudo é simples assim. Nem complicado. A gente embaraça as cordas. Quando as coisas estão dando certo a gente amarra tudo, só para vivermos com esse sofrimento de desculpite. Forte. Fraco.


Estou indeciso sim! Não estou decidido. Não quero sofrer. Quero sofrer. Quero lembrar. Quero sentir saudades. Quero sentir essa falta da saudade. Quero o contrário. Quero o sinônimo. De mim. De ti. Contigo. Conosco!!!



Desentendimento.

O que eu sinto eu não ajo.
O que ajo não penso.
O que penso não sinto.
Do que sei sou ignorante.
Do que sinto não ignoro.
Não me entendo e ajo como se entendesse.
Clarice Lispector


? ? ! ! às 00h54 e Clarice sintonizando! 

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A intensidade da realidade à visão de suspiros omissos

Estou sem nexo, agora, e se tivesse estaria louco. As palavras trocadas, comumente me distinguem. A  realidade é o que acreditamos que esperamos dos vagos que não esperam e nunca esperarão - morrerão com suas pífias (ir) realizações da ávida à-vida. Se mesmo soubesse quem sou não teria graça. Posso (re) criar-me quantas vezes quiser, para parecer a você o que você não é. As ilusórias lâmpadas escurecem o (in) consciente (re) adaptando às mínimas sensações corantinas. Zélif* sempre me dizia: " Não estou aqui. O que você vê nunca será quem sou. Nem eu me conheço. Contraditório e efêmero sou eu: o transcendente à luz". 

Pronto! (Suspiros!) Fiquei calmo agora - ashahshashah. Ah, não sei, meu coração pensa e eu escrevo. É isso. Tenho uma urgência imensa de escrever, como se o meu coração estivesse nos seus últimos suspiros e ofegante, ainda quer sentir o calor do sol sob o frio da alma. 


Estou indo, agora, continuar a ser feliz escrevendo borboletas azuis no céu celeste, com mais outras borboletas amarelas pinta-cordiz. 

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Madrugada destilante


Talvez eu esteja desvairado, louco, (in) sensato demais. Não estou com sono as exatas 1h15 da manhã. Ai! Uma madrugada fria, (re) pingada aos delírios de Elenita Rodrigues – estou lendo sua tese – e Claricee Lispector. Além disso, acabei de assistir ao um filme com  final sem história. Fiquei decepcionado. Senti que o meu tempo foi roubado, porque o filme não foi concluso, mas pelo menos eu senti medo, fiquei assustado com os suspenses.  Não sei, é estranho: estou pensando –agora- muito na palavra “verde”, mas por quê? Isso, por quê? O verde é a cor da renovação, da vida, do ciclo da substância humana, mas onde fica o vermelho? Ah,  o verde amadurece, o vermelho bombardeia o amor.  Eu gosto muito de vermelho, mas será que ainda estou verde? Lá no fundo, todo adulto é verde é uma criança sorridente que adora plantas verdejantes. Falo muita doidera, mas são doideras minhas, emblemas deste silêncio que ouço agora – vago, infinito, avassalador. O silêncio é a autenticidade de que é bom ficar sozinho para se sentir, para cuidarmos de nossas próprias mãos.

Estou sorrindo amores.

Madrugada silenciosa
Aguda amorosa
Quando sinto sua rosa
Entrépida no meu coração
Entre meu pulmão e o verdejante
Desta escuridão
Fico sozinho
Acalentando meu coração
Porque o amor
Abandonou minhas sensações
Estou leve, entregue, ao silêncio
Da madrugada sob o luar
Da majestade amarela,
Aquarela
De felicidade,  ó quanta saudade.


As palavras são os meus melhores amigos, claro que não substituem os de carne e osso – amo muito vocês. Ah, sei lá. Escrever me liberta – e quando deixo o coração falar, parece que vou explodir em lágrimas =(. É um sentido de preenchimento é como se fosse a  união dos acasos  dos momentos (des) ajeitados do coração. Será que eu chegaria a escrever um livro? Sim, acredito que sim, e ele iria ter à minha cara - a minha razão é o coração. Seria uma máscara permanente, completamente nua. Talvez o Ismael Try criticasse, porque minhas hipóteses fossem infundadas (seria legal), mas que isso importa? Não ligo para os padrões. Não gosto de falar as mesmas asneiras que os outros falam - são palavras fatídicas, que fogem a essência dos meus póros libertos de racionalismos irritantes.

Esta madrugada está começando a me dar dor de cabeça.  Vou sentir Legião Urbana, depois vou dormir. (01h44  - faz sentido? Risos).

*eu queria ter colocado uma foto linda, que me faz tão bem, mas a internet não deixou =(. Internet, um dia eu te largo!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Meu coração pede para escrever - ele tem razão.

Às vezes acho que minha cabeça é um processador da Intel; às vezes, um toca fita do meu carro (ah, mas eu não tenho carro, mas valeu). Estou ouvindo, em todo momento e mentalmente, a música de Legião Urbana - Vento no Litora -, qual parte? Cavalos-marinhos, cavalos-marinhos! Por que gostei tanto de cavalos-marinhos? Ah, eles são fofos e o macho cuida tão bem dos filhos, da fêmea e é tão melancólico - coisa de gente apaixonada, né? Além disso, minha cabeça pensa um monte  de coisas; fala sobre tudo; e eu não a repreendo, apenas queria ter um papel para escrever esses pensamentos fascinantes, amarelos, verdes, fuminantes nas chamas da imaginação. Será que tudo isso é para dizer: Fabrício, crie um blog. Escreva suas sensações. Ah gente, é hora de ter coragem e - taram... taram...(som de tambores) começar a preencher as lacunas deste blog; deixar o meu coração escrever os pensamentos extrapolados da minha alma.

Sinto-me livre, porque escrevo. É como se minha alma pudesse transbordar-se ao mundo. Meu coração quer, a cada instante, imprimir uma vida passada, presente, próxima, futura. É como se o meu corpo desobstruisse e -até que enfim- conseguisse sentir a felicidade em tudo, em casa pequena coisa. E a minha cabeça continua precessando um monte de coisa, pensando em tudo, (re)caixando sensações de todos os tipos e interpenetrando-as!   
Sábado nublado, em um dia 19 no segundo mês 11. 


Qual cor posto este texo? Eu gosto de vermelho, então: vermelho - é a cor do amor. Sou feito de amor - é o que eu mais sinto.