segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Volta!

Que doideira, hein? Tem um tempão que não volto aqui. Deu até saudades...de (re) escrever sobre a vida; sobre mim. Foram tantas reviravoltas, que o medo paralisou a escrita. Esqueçamos isso! Brisas de recomeços, por favor!

Hoje reli o blog Tremdedoido, Na Ponta da Língua. Há, realmente, almas escritoras. E deu saudades do autor do blog. Pessoa incrível, que mais uma vez as pedras em minhas mãos o afastou. Há desconexos nessa postagem. Não há relação de coisas específicas aqui! ok?

Estou com desejo, daqueles de acelerar o coração. Vi o livro Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll na Casa Park ontem. O cartão de crédito fechou o limite. Sempre tive vontade de ler Alice. Sinto-me alheio por não ler Lewis, ou ao menos sem infância. Falar em infância o domingo de sol foi permeado por documentário sublime: Tarja Branca. É uma revolução sobre o brincar. Mexe muito com os conceitos de cultura, consumo, cidade, gente, expressão. É no brincar - por meio do ser brincante - que a criança constrói o ser gente; nutre as expressões à formação do sujeito. Isto ajudaria muito à diminuição de adultos tristes, violentos. Muitas desconstruções. Lembrar da infância sempre é bom!!! A minha nem se fala: livros....poesias...chuvas...solidão...

Parece que pouca coisa mudou da minha infância à fase adulta. Talvez agora seja um otimista falante. Risos! Tinha medo até de dizer oi. Explicação vem do isolamento do quarto. Meu quarto era mundo vasto, cheio de aventuras conduzidas pelos livros. Odiava quando atrapalhavam minha leitura. Ninguém gosta de perder o fio da meada, não é mesmo? Hoje leio menos. Ao menos consigo escrever mais.

As linhas de hoje são estreantes, apenas para abrir os trabalhos de 2014. Não sei quando voltarei a escrever - espero que seja em breve!!! Ah ganhei, no domingo à noite, um livro lindo de Jack Kerouac: Tristessa. A história é linda, alucinante - às vezes alucinógena. Presentes literários são sempre bons. A gente fica curioso para ler....comentar...saber a relação da obra, com a nossa vida. Ai ai ai - o "ai ai" lembra o Tremdedoido, blog parado no Na Ponta da Língua.

O documento foi de poesia mesmo: assisti três filmes, ganhei um livro; consumi TV; e achei CD "Tudo Tanto" de Tulipa Ruiz. O melhor achado do ano foi ter reencontrado Tulipa. Tento compreender por que ela mexe tanto comigo, principalmente as tensões da canção "Víbora". Depois dela vem o jazz, sempre me deixa calmo.

Bem... voltarei aos meus biscoitos de chocolate com café com leite! Essa segunda-feira parece mais sábado, ou sei lá, uma realidade perdida no tempo.