quarta-feira, 20 de abril de 2011

Compassos sem traços. Alguns pensamentos. Algumas frases, reflexões.

 
"Ele só ouvia as teclas - tec tec tec tec. Consecutivas. Tudo estava na véspera. O amor esperava o dia amanhecer. A esperança esperava o tempo, para amadurecer. O coração aguardava o toque, para receber o sangue e viver. O tempo esperava a onda do mar. E ele: o encontro, como se não tivesse todo o tempo do mundo. FF! Maranhão."
"Meu coração está fazendo uma solicitação! Solicitação cheia das almas dos meus desejos perdidos."
 "Ela olhava para o céu cinza. Olhos trêmulos. Olhar vago. Baixou a cabeça. Apesar de condenada, ele ainda acreditava que tudo poderia ter sido diferente!"

"Carrego um mar de lágrimas nos olhos!"


"Pontuo o ponto simples, como se desejasse pausar a rapidez dos dias."


"Meus lábios ressecaram. Meus dedos, feridos. Minhas mãos, desiludidas. Meu coração: louco desorbitado, bate verozmente como uma esperança preta."


"Se eu tivesse asas, meu pai, eu estava voando ao lado do meu amor, com toda velocidade - a cada segundo - por amor." 

" Ele sorria bastante. Aproximei-me! Ele estava com os olhos de nunca, com o brilho mais simples da água. Virou a tela do celular: - olha, Fabrício, é ela! Sorri a alegria mais convencida do amor. Olhei para ele - perdi-me na surpresa de seus cabelos brancos, rosto sofrido, sua mãos cortadas. Sorrimos o silêncio da vida."

" - Você não viu? / - Ele preenche os espaços!/ - Você não tem medo disso?"


" O que posso fazer? É dar corda para o tmepo! É não fazer nada para saber aonde tudo vai dar. É coisa de gente egoísta, eu sei, mas acreditei no que você disse."

"Sexo por sexo? Pode acreditar que é mané!" 


" Acho que sempre amanheço inchado pela manhã - as marcas dos meus anéis de sempre são maiores."


" Tudo seria perfeito: ele levantou cedo. Ligou o computador. Alimentou sua gatinha com amor, mas o café; o café acabou e a chuva continuou na orquestra reta."


Sul do Maranhão. Por Fabrício Lima.

sábado, 9 de abril de 2011

Vida

Às vezes penso que minha vida é um rascunho contínuo de antagonismos do querer viver e evoluir. Um rascunho prorrogável ao infinito. Sinto-me amendrontado por constantemente rascunhar em apagar o desejo de viver em riscos finos, inflamáveis.