sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ca(r)minho...V(i)DA


Texto de 2011 de algum dia que não anotei =) mas tudo está em mim:

Eu tenho um coração no peito.
É um coração cheio de vida e de amor.
Talvez mais do mesmo ou mais de nada.
É um coração indeciso. Incerto. Inocente.
É um coração teimoso, que ainda acredita nas pessoas em suas essências.
Apesar de que acreditar é só um processo, porque há tantos densos.
Eu não sei. Eu estou tentando me descobrir agora, entende?
Eu preciso me descobrir, não que isso seja uma indecisão, ou esteja perdido.
Não é isso. Não que eu esteja em uma guerra. Mas é preciso descobrir a si mesmo
Saber qual é minha estrutura, para entender se é preciso desistir, ou resistir, ou (re) começar.
Estou ferido. Não posso deixar de afirmar isso, mesmo que pareça ridículo.
As pessoas são coisas verbais e tocáveis. Elas protegem e machucam e criam contos de algodão.
Eu preciso seguir o meu coração. Ele está cansado de sentir dor  e perdoar e ver tudo sendo repetido.
Eu falei pra mim mesmo: “eu quero sentir isso. Eu quero sentir essa dor. Quero tocá-la!”
E como me doeu.
É a vida, não é mesmo? A gente deve sentir com o coração. É...porque é a maneira mais
Sincera de você alcançar você mesmo do seu jeito e do seu sangue.
Eu pontuo nuvens agora.
E a vida está me ensinando a continuar este coração meio cheio de amor e de ventos e de brisas.
Eu quero perdoar sem amanhã, quem me apertou de incertezas e me feriu.
Eu quero poder acreditar nas pessoas. Eu sei que sou complexo e abandono quem é injusto
Comigo. Mas eu quero dar uma chance e de novo e de novo e outra vez.
Eu fico sorrindo com minha própria respiração e isso é tão bom.
Beijos. Por um novo  (re) começo.


Ouvindo Adele: Someone Like You...e seguindo por este caminho (foto) que parece tanto comigo....