terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ih, eu não queria falar muito!

O que a gente faz quando o coração sente tanta falta, falta de tanta coisa. Parece que a saudade é uma imensidão fria, que para o meu sangue, para o tempo, a vida. A gente sente falta de alguma coisa e às vezes não quer mostrar o sentimento. Humanos! O importante é que os momentos especiais ficaram marcados! Tudo tem o seu tempo. Ai, mas tenho tanta urgência de ser feliz, que todo o tempo é o tempo necessário e suficiente.

segunda, 14 de Março de 2011 às 22:05

Cadê?


O meu coração não está completo e se estivesse iria reinventá-lo, para sentir tudo novamente.
Não sei o que está acontecendo comigo. Parece que há um abismo dentro de mim e que a qualquer momento irá se expandir, expadir para um infinito de desiluções, de muita dor. Quanta besteira tudo isso! Só sei que não me arrependo, como disse o Miro. Não me arrependo porque constantemente evoluo, transmuto, minhas  exceções são urgentes e o meu sangue quer sentir tudo novamente, quer continuar ser quente para viver.

Tenho tantas decisões para tomar, se (re) começo, ou termino, se destilo verdades, ou finjo-me de inocente.
O meu coração não está completo.
Sumiram com um pedaço de mim.
O pedaço que falta não sou eu mesmo.
Falta o sujeito.
Falta o nós.
Falta o amamos.
Falta choramos.
Andamos.
Sem cessar.
Levaram tudo embora.
Meu coração me sufoca a cada instante.
Talvez tudo vai passar, mas essa dor é boa.
É uma saudade de falta, mesmo com dor, é presença


 segunda, 14 de Março de 2011 às 22:28 

Espera de esperanças. Sem exclamações.


Ele chegou cansado, mas restava forças.
Resolveu esperar. Colocou o celular do lado.
Brincou de desvendar o céu, como se tivesse
Todo tempo do mundo.
O mar flutuante estava lindo, com densas
Nuvens e nas pontas, algumas estrelas,
Poucas, mas com brilho incessante.
Parou de respirar. Fixou os olhos e
Sentiu seu corpo na atmosfera no
Movimento lunático frio.
Seu corpo ardia de dor.
Baixou a cabeça.
Olhou para os lados e viu flores amarelas
Com vizinhas vermelhas:
- botões de sempre! - ponderou.
Suspirou o processo da morte.
Elevou a cabeça - só havia ali ele e uma
Única estrela.
Sentiu-se um bobo de crianças inquietas.
Esperou em vão.
Mais uma espera de sonhos a menos.
Esperou mais um pouco, como se todos
Os problemas de sua vida estivessem
Resolvidos.
Pontuou pingos vermelhos torre, com amarelo
Lâmpada e recheio de nuvens passageiras.
 - Passageiras, é isso!
Juntou os cacos de seu corpo moído.
Tirou o ouro de seu coração.
Cobriu-o com o metal.
Sua cabeça cansou,
Não mais esperou.

BLS - 22H09 Às 15/04/2011.