sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Infância. Poesia. Livros. Ventos de eternidade.

Poesia.
 
Tempo de poesia, 
como letras ao vento, 
como música de frio, 
a eternidade da chuva
sem tempo. O bom da
poesia é que você é livre
da realidade. Livre de
si mesmo.
É como respirar 
em um papel branco
com gosto de tinta preta
e letras minúsculas, fracas, 
mortas e eternas. É o mesmo
olhar de uma alma no espelho.
Eu pássaro, passarinho.





Hoje eu me senti na minha infância, com meus livros em um mundo cheio de estrelas, ventos, frio, chuva, café quente e bondade. O amor existia mas era o amor humano, fraternal. Talvez eu me sinta assim... um pássaro de gaiolas abertas lendo poesia... com ventos, chuvas e apaixonado pelo sol. Pajaro dourado.

21/06/2012.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Hoje.

Estou resfriado. Acho que sim. Ou não? Minha garganta dói. Não consigo respirar direito. Meus olhos e cabeça apertam o espaço de si. Fui ao trabalho sem casaco, com uma camisa simples. Rarara! Piorei. Dizem que taurinos são fortes. Dificilmente adoeço. Mas queria um abraço forte, um cafuné. Chás de hortelã. Risadas. Frases de 'você vai ficar bem, deixa meu coração te aquecer!'. Afagos. Se é fraternal, ou maternal, não sei. Se amigos, ou namoro, também não sei. Só quero esse carinho, essa energia de proteção. Talvez  não queira me sentir dependente. Não é isso. Quero ser autônomo para ser dependente, entende? Quero ficar quieto e quentinho. Minha casa, minha mãe, minha família. Agora tenho que ir. Enfrentar o frio avassalador da rua, sozinho, passos baixos e cabelos dançando ao vento. Cazuza canta minhas sutilezas. Vou ficar bem!!!


Hoje não tomei café, não almocei. Acho que estou me abandonando. Só por hoje. Mas tenho um biscoito de chocolate. Frio e fome. Aula de português no IFB.

http://www.youtube.com/watch?v=MB0WB8o_FEc

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

De: Fabrício Lima. Para: ANJO - AZUL.

  Já está terminando o mês de julho. É como se as férias também acabassem. Não que eu tenha férias agora. Mas universitários e muitos estudantes estão cool. Rarararararara!
  Neste tempo de férias eu decidi retornar à batalha concurseira. Testei estudar na biblioteca do Conselho à tarde. Parece que não deu muito certo. Mudei de horário. Estudo de tarde (fim dela) e à noite. Talvez 5 horas por dia.
  Hoje foi um dia feliz. Consegui estudar das 17h30 às 21h. Não sei como! Rararararara! Mas cheguei em casa e banhei. Tomei leite com nescau. Dormi 15 minutos. Acordei bem e com gás para batalha.
  Essa motivação toda não é coisa de terça-feira. Acho que é uma energia que vem de dentro. Uma sensação feroz, midiática, (in) constante de que é possível vencer. Vencer sem pressa. Preparar-se com tesão. Viver a caminhada. Morder e quebrar o medo.
  Será que a terça-feira de hoje é diferente das outras? Óbvio. Mas foi uma batalha gostosa. Aquele esforço com gosto de sonho realizado. Acho que quando fazemos um pouquinho de esforço, alimentamos o sonho. Ele fica mais visível; apalpável e lúdico.
  Tudo isso é a caminhada. Mas o bom de tudo é que escrevo para o "ANJO-AZUL". Estou louco? É um codinome? Não, calma. Eu sonhei. Era um sonho fofo. Eu escrevia cartas a um anjo-azul; tinha que escrever todos os dias e falar como eu e o meu dia estávamos. Eu adoro sonhos!
  A primeira carta para o anjo (angel) é esta. Escrevo na madrugada de quarta - 00h51.Espero Rafa. Ele está vindo da casa da irmã dele. Eu achei esse negócio de cartas a coisa mais fofa. Sonhos românticos?
  Talvez estivesse dormindo e sonhando com alma gêmea. Aí para eu não ficar sozinho surgiu um destinatário - invisível? Sim! Talvez assim eu me sinta melhor. Como um namoro, entende? Quem sabe eu não me conheço mais? E mais?
  Para o anjo-azul. Assim que eu vi. E anjo, hoje o meu dia foi cheio de sol, risadas e estudo. Estudei na fila; no ônibus; no banco e em casa. Um sonho nunca deve ser um peso. Sonhar é alimentar o seu tesão de vencer, de realizar-se. Sonhar e viver. Caminhar e sentir todos os sonhos e sensações do caminho.
  Bem! Tem muita coisa que acontece no meu dia, anjo. Aos poucos eu vou aprender a dizê-las para você. Ou quem sabe restem essas cartas, quando eu morrer. É bom tê-lo aqui. Bem-vindo! Abraços e beijos. Good night angel.


Brasília. 24 em julho do ano 12.