quinta-feira, 24 de março de 2011

Uma noite rápida no Facebook. Vários textos. Muitas sensações.

Fiquei meio pirado nesse dia. Estava sentindo tanta saudade. Ah, mas agora eu sofro sozinho e isso é bom. Pelo menos eu tive uma felicidade singela. Continuarei sorrindo por ai. Borboletas? E tem vermelhas? Risos. Você não está pensando a mesma coisa que eu, eu sei, desculpa. Bem, compilo abaixo - a pedido de Lemes e por uma iniciativa minha - alguns textos de uma noite estranha no Facebook:

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Se começo, quero começar. Se termino é para continuar.
por Fabrício Lima, quarta, 16 de março de 2011 às 22:27

Estou tão louco, que não consegui colocar
crase em no a maiúsculo de às vezes.

Tenho um agonia quadrática na garganta.
Ah, não sei.
O meu coração é redonho
Talvez por isso que ele sempre
Salta à boca.
[risos escondidos].

Isso reafirma: se espero, entonteço.
Se ajo, altero.
Se luto, perduro.
Se choro, relaxo.
Se altero o relaxo, perduro andorinhas
Em caminhos estranho,
Mas que distinguem
Minha realidade.

Rea - li - da - de
Selvagem.

Sou uma cachoeira
Cheio de pingos
de silêncio.
O Vento tem que entrar nessa?
E a concordância, tem que
concordar com isso tudo?
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Se condiciono-me, então me mantenho limitadamente: um talvez perdido no sempre.

por Fabrício Lima, quarta, 16 de março de 2011 às 22:22
Não me importo como  escrevo.
Sei que falo muito.
Quem fala demais se expõe.
Mas sou um oposto escrito, ou
um sinônimo antônio no subjetivo.

Sub-jetô-me aos pulsante-s.
Por mim não me basto.
Basto-me a cada instante que respiro.

Des-tilas, se quiseres.
Se penso, logo sou  animal.
Se sou um animal, sou humano.
Se humano sou, coração tenho.
Coração irracional na ação planejada.

Os contraditórios são meus.
Coletei todos.
Todas as esperanças estão em mim.


Sofro pelos jamais.

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Posso sorrir, se você brilhar e rir!

por Fabrício Lima, quarta, 16 de março de 2011 às 22:17
Não me importa se sei de tudo. Não me interessa se o Planeta está na minha órbita.
Meu infinito é você.
Minhas hipérboles pluralistas são tuas.
Há um coração no meu peito, que não é meu.

O mundo é pequeno.
Sinto que você está perto.
Cada vez mais perto.
O sol brilha você.

Vou cultivar meu jardim sombrio.
Com várias rosas sem espinhos.
Não sinto mais nada.

Você não é o meu caminho
A escolha é minha.
Se sigo, seremos a eternidade na completude encontrada.

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Há uma maçã. Gosta de vermelho. Ainda é uma metade.
por Fabrício Lima, quarta, 16 de março de 2011 às 22:09

Ouço devaneios; muitos, por sinal. Sinto falta. Vejo você em tudo. É tanto aperto... parece que não tenho muito tempo. Há (des) constroles e é tão bom sentir isso. É como morrer e saber que se pode viver novamente. Não fale em tempo para mim. Somos nós, os responsáveis por tudo isso. Sou um remendo da vida. Se ainda há algo inteiro, despedaço-me novamente. SEi que um dia vai embora. Não quero chamar você. sEi! sEi! Não viu?   

Noite. Sem calor, ou frio. PErdido no tempo, no tempo todo do mundo.

Um comentário:

  1. Gosto de Vermelho, aceito a metade da maçã..
    saudades .isso e uma injustiça sem explicação...

    um abraço

    Taty Novaes.

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