"Novembro passou em um pulo." (2014).
"Aquele sol com horário de entardecer adia a pelo do moço cacheado
Havia dourados em lábios e mãos
Respirava feliz, de olhos fechados
Como se a vida... ah essa vida
Infinita de raios solares para ser
Usados todos os dias."
"A sobra mira o papel em
Branco. E agora? A sombra
tem tinta, mas sem matéria.
O branco risca-se de cores:
pintados entre ossos, carnes
E pele. O risco de papel
Branco recebe sangue."
"O divertido da poesia
vem da graça de
brincar de palavras."
"O motor tem
barulho de vento
Rompe o silêncio
da sala exausta
Cheia de cadeiras
azuis."
"Nada mais triste que
ver cadeiras vazias
Mesmo aquelas postas à
venda."
"Por que o silêncio
Esbarra-se nos vidros?
Toma conta do lugar."
Os escritos acima são fragmentos soltos em dias de novembro, 2014.
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