domingo, 4 de novembro de 2012

É tempo de abraços apertados.

                                                                         

Desacelerei. Sem passos rápidos. Estou em paz com meus valores. Justo. Que o amor me incendei como as chamas do sol no verão. Que meus caminhos tenham sangue, felicidade, sinergia. Tenho alma louca. Abro. Fecho.

Alta madrugada. Tenho chamas incontroláveis dentro de mim. Coisas inflamáveis. Acho que em vidas passadas eu era um poeta louco, amador, detendo de sonhos incontroláveis. Meu coração é livre. Faço loucuras, se assim me permitirem. Mas de que adianta, se depois pondero, risco, brigo comigo? Acho que me fecho demais, entende? Preciso de equilíbrio. Preciso de paciência. Talvez não esteja olhando tudo ao meu redor com carinho e amor. Que meu sangue fugaz retorne às veias do coração. Que eu me contenha nos desejos loucos, irresponsáveis e insanos. Tenha medo de mim, borboleta.

Comecei a ler um livro de Álvares de Azevedo. Parece tanto comigo. Tantos sonhos loucos, apaixonantes, sanguinários. É tipo o amor romântico?! Não quero ferir ninguém. A chama que existe em mim, feroz, alucinante, pode te queimar. E eu retorno. Retenho-me. Pondero. Talvez seja esse o erro: usar a razão para caminhar feliz. Mas se estivesse em jogo apenas meu coração tudo seria marcante. Mas não. Meus beijos loucos, demorados...meu calor....tudo precisa ser fechado. O amor me pede. Amar deve ser, sempre, maior que o mar.

Coisas sem sentido, sem nexo. Silêncio.

"Acho que a gente se prepara a vida toda pra viver uma espécie de felicidade sublime, e... o medo de ser traído, insuficiente, abandonado, largado, é que boicota e estraga tudo isso... Porque se eu não puder garantir que serei mais que amado de volta, como é que amarei? 

Porque a melhor coisa depois de um dia inteiro é ficar com o seu cheiro na minha pele...  By Elenita Rodrigues."

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